Na tarde desta quarta-feira, 13 de abril, o presidente e o vice-presidente
do Sindojus/SC, César Rubens Deschamps e Fernando Amorim Coelho, respectivamente,
estiveram em reunião no TJSC, com o juiz de direito assessor da presidência,
dr. Alexandre Morais da Rosa.
Inicialmente, Deschamps falou sobre a questão do pagamento
do Risco de Vida. Ele informou que o advogado do sindicato, dr. Rude Cassel, precisa
de uma relação dos valores ainda devidos aos Oficiais, em meio eletrônico do
arquivo dos cálculos. Prontamente, dr. Alexandre pediu aos seus assessores e o
documento foi entregue aos representantes do Sindicato.
A seguir, os Diretores falaram sobre o projeto de lei para
formatação de uma lei orgânica do oficial de justiça. O presidente do Sindicato
informou que a entidade já apresentou ao TJSC uma minuta deste projeto de lei,
mas o mesmo foi arquivado sem ser apreciado. "Protocolaremos hoje, inclusive,
um pedido para desarquivar e reiniciar as discussões sobre o assunto", disse
Deschamps. O vice-presidente do Sindicato reforçou a questão, esclarecendo que
o PL, inicialmente, não causaria nenhum ônus ao Tribunal. Dr. Alexandre recebeu
a minuta sobre o projeto, pedindo tempo para a avaliar a questão.
No que tange as Gratuidades, os Diretores voltaram a falar
sobre a minuta de projeto de lei de um sistema híbrido que manteria um valor
fixo de pagamento para os Oficiais (gratificação de diligencia), acrescido de outra
variável por ato, como uma possível solução para o impasse. "Já havíamos apresentado
ao Dutra. Este pagamento por ato viria de recursos do fundo de reaparelhamento.
Há muitas falhas no saj e com a implantação desse projeto acabaria com o
problema", acredita Coelho.
Neste momento, o assessor da presidência mostrou aos
presentes uma planilha com custos e valores a pagar pelo Tribunal neste
primeiro trimestre. Ele explicou que os gastos já extrapolaram e, inclusive, em
função disto, a discussão do percentual de reajuste dos servidores será adiada
para o próximo mês. "Reconhecemos que há déficit, mas adiamos para o mês de
maio todos os pagamentos. Cada 1% seria 6 milhões aos cofres. A situação está
complicada. Estamos adiando projetos, por exemplo, não temos previsão dar
provimento qualquer cargo", informa.
Os Diretores então pediram o apoio da presidência no que diz
respeito ao projeto que se encontra no senado que se refere ao pagamento das
ações do juizado especial. "Vocês poderiam na auxiliar através da conquista de
apoio dos colégios de presidentes. Acreditamos que este PL corrigi uma
distorção dos juizados especiais", afirma o vice-presidente do Sindicato.
Ainda sobre os impasses da categoria no dia a dia da profissão,
Deschamps levantou a questão da Resolução 51, da obrigatoriedade do ponto. Os
Diretores afirmaram que a necessidade de ir ao fórum registrar o ponto diminui o
tempo de cumprimento dos mandados. Sobre o assunto, dr. Alexandre informou que
já houve uma reunião que discutiu o tema e não houve resistência no que tange o
filme da obrigatoriedade e acho que não tem sentido em regiões certas regiões. "Acredito
que a situação está caminhando para que isso aconteça. Façam um requerimento e
expliquem, de exemplos", reiterou.
Falou-se então sobre a questão da falta de segurança da
categoria. Os Diretores entregaram o último boletim de ocorrência de agressão a
um oficial Catarinense ao assessor, informando-o que outros dois oficiais sofreram
o mesmo problema no último mês. DR. Alexandre disse que encaminhará ao conselho
de segurança as informações.
Finalizando, o assessor pediu um mês para analisar os
pedidos realizados pelo Sindojus/SC, quando novamente seria marcada nova Reunião.
Despedindo-se, os Diretores informaram ainda que estariam também protocolando
um pedido para revisão da resolução que impôs a impressão de mandados aos
oficiais. Informaram que em Comarcas onde os mandados são entregues impressos
aos Oficiais, o rendimento do trabalho é melhor. Sobre isso, o assessor disse
que o Tribunal já vem avaliando alterações para otimizar o cotidiano de
trabalho e está mudança pode ser estudada.