Muito estranho o teor da nota publicada no site do SINJUSC em 29/11/2018, quanto ao Núcleo dos Oficiais, principalmente sobre a "deliberação de pautas específicas dos Oficiais de Justiça" e encaminhamentos que irão "oficiar ao Tribunal de Justiça".

O presidente do SINDOJUS-SC, Fernando Amorim Coelho, foi procurado em 07/11 do corrente, em seu local de trabalho (Fórum do Continente) pela filiada Sandra Regina Bernardi Garcia, e Eliane Pavanello (não filiada),  para conversar sobre temas de interesse dos Oficiais de Justiça, sendo feita uma exposição da atuação do Sindicato: ações judiciais e negociações com o TJ-SC, como é direito a informação de qualquer filiado.

As mesmas disseram pertencer ao "Núcleo de Oficiais de Justiça do Sinjusc", falaram acerca da preocupação da representação da nossa categoria, porém, foi deixado claro que, por mais que exista uma decisão interlocutória de tutela antecipada que veda temporariamente a prática de atos sindicais pelo Sindojus-SC, não existe qualquer decisão definitiva quanto a esta questão. O presidente salientou ainda, que embora existam alguns Oficiais filiados ao Sinjusc, a imensa maioria da categoria não o reconhece e mais, o repudia e não aceita o Sinjusc como seu representante, conforme externado em abaixo-assinado. Um dos motivos, quiçá o principal, dessa aversão pela outra entidade sindical seja a resistência de sua atual diretoria  em não respeitar, decisão própria e madura da categoria dos Oficiais de Justiça, em ter sua representação sindical autônoma.

Saliente-se que "o grupo" que Fernando Amorim Coelho representa, como presidente do Sindojus-SC, legitimamente eleito, significa em torno de 80% de todos os Oficiais de Justiça do Estado de Santa Catarina.

As ações judiciais que o Sindojus-SC ingressou antes da referida tutela em nada mudam, bem como o que está em andamento administrativamente no Tribunal de Justiça. Uma interferência do Sinjusc neste momento, sem conhecimento do teor das tratativas e sem número representativo de oficiais, é extremamente temerosa e prejudicial a categoria, o que ficou claro pelas colegas.

No encontro ficou nítido, cristalino que não é o presidente Fernando, e sim toda uma categoria, centenas de Oficiais de Justiça, que se sentem representados. A maioria esmagadora não reconhece tal núcleo e nem o Sinjusc como sua entidade representativa. Ressaltou, que a única forma harmônica de convivência entre as entidades é que o Sinjusc retire as ações judiciais propostas contra os Oficiais de Justiça, o que pelo visto não foi aventado na reunião do referido núcleo. O Sinjusc tem veementemente atacado a liberdade sindical dos Oficiais de Justiça e causado prejuízos a categoria.

Nosso Sindicato trabalha em parceria com quem tem respeito à categoria dos Oficiais de Justiça e desde já parabeniza a refundação da Associação Catarinense dos Oficiais de Justiça - ACOJ, disposta a auxiliar os Oficiais de Justiça neste momento, como fez outrora com maestria, respeito e comprometimento, entre outras, por ocasião da conquista histórica do nível superior.

A DIRETORIA