Em 17/11 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de
Próstata, data que deu origem ao movimento Novembro Azul e teve início em
2.003, na Austrália, com o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o
diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina.
Diariamente, em média, 42 homens morrem em decorrência do câncer de
próstata e, aproximadamente, 3 milhões vivem com a doença. Ele é a segunda maior
causa de morte por câncer em homens no Brasil e, anualmente, cerca de 70 mil novos casos surgem.
O que é a próstata?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa
cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Localiza-se abaixo da bexiga
e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o
esperma.
Sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas
e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em
fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
– dor óssea;
– dores ao urinar;
– vontade de urinar com frequência;
– presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
– histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e
tio;
– raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de
câncer;
– obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o
diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos
com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para
conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar
alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e
sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos
pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no
toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer
de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise,
guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de
vários aspectos, tais como, estado de saúde atual, estadiamento da doença e
expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da
vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da
doença intervindo se houver progressão.
O exame de toque retal e de PSA, são principais meios para
detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os
tratamentos, menos invasivos. Converse sempre com seu urologista sobre o tema,
tirando dúvidas e quebrando preconceitos. A detecção e o tratamento precoces
podem salvar vidas!
Fontes: Instituto Nacional do Câncer