Os Diretores do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Santa
Catarina (Sindojus-SC) se reuniram nesta segunda-feira (19) com o Diretor de
Orçamentos e Finanças do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), Eduardo
Cardoso Silva, para tratar de pautas da categoria. Entre os temas discutidos
estavam o aumento da tabela de conduções, a defasagem no auxílio combustível, a
necessidade de alteração do termo “localidade” no pagamento das diligências com
mais de uma pessoa e a proposta na logística de transporte de menores em
acolhimento.
Sobre a tabela de conduções, Eduardo Cardoso Silva afirmou que
será feito o levantamento de preços dos combustíveis em março, já com os reflexos
do aumento ICMS, para reajuste da tabela.
Os representantes do Sindojus-SC, seu presidente Fernando
Amorim Coelho, e o diretor Legislativo, Fábio Ramos Bittencourt, também
questionaram a tabela utilizada para calcular o auxílio combustível, pago por
quilômetro rodado. Segundo eles, os valores não refletem os custos reais, pois
o cálculo considera apenas o combustível, deixando de lado despesas como
manutenção, seguro e depreciação do veículo. O diretor do TJSC reconheceu essa
limitação e explicou que a metodologia atual não inclui esses fatores, mas que
o Sindicato pode formalizar um pedido para revisão dessa questão, o que será
feito.
Outro tema de grande impacto discutido na reunião foi o
deslocamento de menores em acolhimento, pois em Comarcas onde a assistência
social do município não está realizando, os OJ estão realizando. O Sindojus-SC destacou
o gasto elevado ao TJ e o inconveniente da situação propondo, em vez disso, que
o tribunal forneça três passagens: duas para o guardião legal (ida e volta) e
uma para a criança, permitindo que o seu guardião legal venha buscá-la
diretamente, eliminado a necessidade de deslocamento de Oficial. “O custo para
o tribunal seria menor, pois evitaria o pagamento de diárias aos oficiais de
justiça, além de permitir que esses profissionais permanecessem em suas
comarcas para cumprir outras diligências”, explicou o presidente do Sindojus-SC,
Fernando Amorim Coelho. Após explanação,
o diretor Eduardo Cardoso Silva afirmou que a proposta é viável, mas que será
necessário estruturar o modelo adequado para sua implementação; afirmou que ainda
nesta semana colocaria o assunto para análise.
Por fim, os Diretores reforçaram a necessidade de alteração
do termo “localidade” no pagamento das diligências dos Oficiais de Justiça, que
atualmente é muito abrangente e considera apenas 20%. A proposta é substituir o
termo por “local” ou “residência”, trazendo mais precisão e segurança jurídica
às diligências. Quanto ao pedido, o diretor também dará encaminhamento, com promessa
de resposta Sindicato para breve.