Aconteceu na última terça-feira (09), na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, audiência pública para tratar sobre os desafios da profissão Oficial de Justiça no Brasil. A reunião aconteceu em atendimento aos Requerimentos de autoria do deputado Daniel Silveira (PSL/RJ).
Estiveram presentes na solenidade Oficias de Justiça de diversos Estados brasileiros, dos quais muitos fizeram uso da palavra, para enriquecer o debate. Como representante do Sindojus-SC na ocasião estava seu diretor de Mobilização, Divulgação e Imprensa, Everaldo Carneiro da Rosa. "Foi uma oportunidade ímpar de aprendizado; uma discussão rica em conhecimento da realidade da categoria nos diferentes Estados brasileiros", enalteceu ele.
Para palestrarem na solenidade foram convidados, Joselito Bandeira Vicente, Diretor Legislativo da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil, Neemias Ramos Freire, Presidente da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores (Fenassojaf) e João Batista Fernandes de Sousa, Presidente da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça (FESOJUS). E também contou com a presença do deputado Charles Evangelista (PSL/MG) e deputado Capitão Wagner (Pros/CE)
Os palestrantes falaram sobre as situações adversas as quais os Oficiais de Justiça estão submetidos em razão do exercício de suas atribuições, em especial a violência, a falta de apoio por parte dos tribunais. No ato, apresentarem suas posições contrarias à proposta da Reforma da Previdência, pois, não trata de forma diferenciada a classe dos oficiais de justiça.
Após a fala dos palestrantes, o deputado Charles Evangelista (PSL/MG) fez uso da palavra e saiu em defesa dos Oficiais de Justiça, "estou como Deputado, mas a minha profissão é Oficial de Justiça, e durante o meu mandato representarei esta que é a minha classe. O meu gabinete está de portas abertas", disse.
Para complementar, o deputado Daniel Silveira (PSL/MG), que presidiu a audiência, afirmou que sempre defendeu a Segurança Pública como um todo apesar de ser Policial Militar, e no que se refere à Reforma da Previdência esclareceu que, por mais justas que sejam as reivindicações "a reforma deverá ser aprovada sem destaques. Continuaremos lutando posteriormente por direitos", finalizou.