A implantação do eproc deve proporcionar ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) uma economia anual de até R$ 14,5 milhões com a plena operação do novo sistema. Essa quantia deixará de ser gasta à medida que o TJSC encerrar os atuais contratos relacionados ao Sistema de Automação da Justiça (SAJ) e concluir a migração dos processos. Os acordos de suporte e evolução do antigo sistema devem ser finalizados até o próximo mês de abril, poupando ao Tribunal aproximadamente R$ 8,2 milhões ao ano. A economia se deve à diferença do custo operacional: o contrato do SAJ demanda cerca de R$ 10 milhões, enquanto o custo correspondente no eproc é de R$ 1,8 milhão.

 

Em relação à infraestrutura, estima-se uma economia anual de mais R$ 6,1 milhões quando a migração dos processos para o eproc estiver concluída, em um prazo projetado de dois anos. Isso porque o custo da ferramenta Oracle com o SAJ é de R$ 11,5 milhões ao ano, enquanto sem o SAJ o valor é reduzido para R$ 4,5 milhões. A projeção de economia já considera o custo de aquisição de infraestrutura para o eproc, previsto em R$ 850 mil/ano.

 

A redução de custos com a plena operação do eproc vai além. Só com os certificados digitais, por exemplo, o Judiciário despendeu R$ 238 mil entre outubro de 2018 e setembro de 2019. Como não é necessário certificado digital para uso do eproc, esse mesmo valor será preservado nos cofres do Tribunal. O diretor de Suporte à Jurisdição de Primeiro Grau (DSJPG/TJSC), Marcos Raccioppi, acrescenta que pelo menos dois profissionais da Divisão de Ativos poderão ser realocados em outros setores, o que contribuirá para a otimização dos recursos. Da mesma forma, Raccioppi destaca que os atuais custos de gestão com fornecedores externos poderão ser revertidos pelo TJSC em favor do próprio sistema.

Fonte: tjsc